O que acontece se não tirar o cisto pilonidal? Muitas pessoas têm medo da cirurgia e, por isso, decidem por conta própria não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, existe mais de um tipo de tratamento para cisto pilonidal minimamente invasivos, que melhoram a qualidade de vida do paciente. Por isso, hoje falarei mais sobre cisto pilonidal, seus tratamentos e quando retirar o cisto é necessário.  

O cisto pilonidal é uma cavidade que se forma na região do “cofrinho”. Essa cavidade pode ou não ser preenchida por pelos, secreções e alguns tecidos de granulação. Devido à presença dos tecidos de granulação, muitas vezes no cisto pilonidal ocorre a produção de secreções e pus. É essa condição que pode levar a uma complicação, caso nenhum tratamento para cisto pilonidal seja feito.  

O que acontece se não tirar cisto pilonidal? 

Quando o cisto pilonidal acumula secreções e pus, acaba inflamando e o quadro pode evoluir para um abscesso pilonidal, tornando a região dolorida. O abscesso pilonidal pode passar por um processo de drenagem ou pode aumentar de tamanho.  

Quando o abscesso pilonidal aumenta de tamanho, ele pode desenvolver o que chamamos de “sinus”, que é um caminho muito parecido com o caminho que a fístula, abre. Geralmente esses caminhos vão “subir” em direção a lombar ou das nádegas. 

Outro efeito do abscesso pilonidal sem tratamento é o quadro se tornar cada vez mais grave. Quando isso corre, o tratamento para cisto pilonidal pode deixar de ser simples e demandar técnicas mais invasivas.  

Tratamentos para cisto pilonidal – quais os tipos e quando são necessários 

É possível fazer a retirada do cisto pilonidal como um todo, mas nem todas as técnicas envolvem essa retirada, é podemos tratar um cisto de forma menos invasiva.  

Quando um cisto é retirado, todo o processo inflamatório, tecido de granulação e secreção são retirados. Entretanto, isso não garante que não haverá recidiva da doença.  

A técnica que retira o cisto pilonidal completamente pode ser feita de maneira aberta ou fechada. A técnica aberta deixa a ferida exposta, enquanto a fechada mantém a ferida mais coberta. Apesar da técnica fechada parecer a melhor opção, a escolha desse tipo de tratamento para cisto pilonidal depende do quadro do paciente.  

Por outro lado, existem técnicas menos invasivas, como a cirurgia por vídeo (EPSiT) ou por laser. Na cirurgia por vídeo, inserimos o aparelho na cavidade do cisto pilonidal e cauterizamos toso o tecido doente que tem em seu interior, além de retirar os pelos da região. Assim, deixamos aberto apenas o orifício por onde acessamos o abscesso pilonidal.  

Na técnica por laser utilizamos uma fibra. É na ponta da fibra que o laser é emitido e ele vai fazendo a limpeza da cavidade, removendo pelos e tecidos doentes. Em alguns casos é possível combinar o uso do laser e do vídeo. 

Entretanto, esses tipos de tratamentos para cisto pilonidal não se aplicam a todos os casos. Por exemplo, a técnica de vídeo costuma ser mais utilizada em casos onde há uma grande cavidade e o trajeto for mais calibroso. Por outro lado, o uso do laser é mais comum em casos onde o trajeto do abscesso pilonidal é mais fino e existe menor cavidade.  

Apesar de apresentarem bom pós-operatório, é necessário entender se essas técnicas são indicadas para seu quadro. Por isso, busque atendimento profissional assim que perceber os primeiros sintomas. Entre e marque uma consulta, será um prazer te atender!