Fissura anal que não melhora com pomada: o que fazer
Meta descrição: A fissura anal que não melhora com pomada precisa de atenção médica. Entenda por que ela não cicatriza e conheça opções eficazes de tratamento com laser e botox.
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O que é fissura anal e por que algumas não cicatrizam
A fissura anal é uma pequena ferida na região do ânus que aparece após evacuações dolorosas ou esforço excessivo. Em muitos casos, o machucado cicatriza sozinho, mas quando o músculo anal permanece contraído e o fluxo de sangue diminui, a ferida não fecha completamente. O resultado é dor intensa após evacuar, ardência e, às vezes, sangramento leve.
Essa contração involuntária do esfíncter interno impede que nutrientes e oxigênio cheguem à área lesionada, mantendo o ciclo de dor e inflamação. Por isso, é essencial tratar não só o machucado, mas também a tensão muscular e os hábitos intestinais.
Quando o machucado se torna crônico
Quando a fissura dura mais de seis semanas, é considerada crônica. O tecido se torna mais rígido e fibrosado, dificultando a cicatrização. Nesse estágio, apenas o uso de pomadas pode não ser suficiente, e o tratamento deve combinar outras abordagens médicas.
Tratamentos não cirúrgicos e o papel do laser de baixa potência
O laser de baixa potência é uma das opções modernas para tratar a fissura anal que não melhora com pomada. Ele estimula a regeneração celular, melhora a circulação local e reduz a dor. As sessões são rápidas, geralmente duas a três por semana, e o procedimento é indolor. Além de acelerar a cicatrização, o laser pode evitar a necessidade de cirurgia.
O uso do botox para relaxar o músculo
Quando a contração do esfíncter é muito intensa, o botox (toxina botulínica) pode ser aplicado diretamente na musculatura anal. Ele promove relaxamento e permite que a ferida feche naturalmente. O procedimento é simples, feito com anestesia local ou sedação leve, e o efeito começa em poucos dias. O botox também reduz a dor, já que diminui o espasmo muscular e o atrito durante as evacuações.
Banhos de assento e cuidados diários
Os banhos de assento com água morna são aliados importantes. Eles aumentam o fluxo sanguíneo, relaxam o músculo e aliviam o desconforto. O ideal é permanecer de cinco a dez minutos na água após evacuar. Evite temperaturas altas para não irritar a pele.
Além disso, mantenha uma alimentação rica em fibras, boa hidratação e evite o esforço evacuatório. Esses cuidados ajudam tanto na prevenção quanto na recuperação.
Pomadas manipuladas e combinações possíveis
As pomadas mais eficazes para fissura anal são manipuladas, podendo conter diltiazem, nifedipina, isossorbida, nitroglicerina ou minoxidil. Elas relaxam o músculo e melhoram a irrigação da ferida. Em alguns casos, podem ser associadas a corticoide ou anestésico para aliviar a dor e potencializar o resultado.
Quando considerar a cirurgia
Se, mesmo após o uso de pomadas, laser e botox, a fissura anal não cicatrizar, pode ser indicada uma cirurgia. Hoje, o procedimento pode ser feito com laser cirúrgico, que garante cortes mais precisos, menor dor e recuperação rápida. Estudos mostram que cerca de 80% dos casos se resolvem sem cirurgia, mas cada paciente deve ser avaliado individualmente.
Conclusão: tratar é recuperar qualidade de vida
A fissura anal que não melhora com pomada pode durar anos se não receber o tratamento correto. Combinar terapias como pomadas, botox, laser e banhos de assento é a melhor estratégia para estimular a cicatrização e acabar com a dor. Busque avaliação com um coloproctologista e evite conviver com o desconforto.
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Fonte externa:
Cirurgia de Fissura Anal – EM Foco
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