Se você me acompanha aqui no blog e no YouTube, certamente percebeu que venho falando sobre o cisto pilonidal e a doença pilonidal em meus últimos conteúdos. Uma dúvida que surgiu nos comentários é como reconhecer os sintomas de cisto pilonidal. Sendo assim, hoje falei sobre 5 sintomas de cisto pilonidal. Vamos lá? 

O cisto pilonidal é uma cavidade que se forma abaixo da pele e pode ter um caráter recorrente. Os tratamentos convencionais para o cisto pilonidal costumam resultar em feridas grandes, o que causa receio em muitos pacientes. No entanto, hoje em dia, há opções de tratamentos minimamente invasivos que facilitam uma boa cicatrização local, geram menos dor e proporcionam um pós-operatório mais confortável.

Conhecendo os 5 sintomas de cisto pilonidal

1º sintoma: localização do cisto

O cisto pilonidal geralmente se manifesta na região conhecida como “cofrinho”, ou seja, entre as nádegas, acima do ânus e abaixo da lombar. Essa condição forma uma cavidade sob a pele, que pode ser percebida ao toque como uma área de sensibilidade alterada ou mais endurecida. Além disso, essa condição pode também se apresentar com infecção local. Portanto, a localização típica é o primeiro indicativo da presença do cisto pilonidal.

2º sintoma: presença de orifícios na área

Nos casos de cisto pilonidal, podem surgir pequenos orifícios na região entre as nádegas, que frequentemente contêm pelos. Assim, o segundo dos sintomas de cisto pilonidal é a presença desses pequenos buracos na área afetada.

3º sintoma: presença de pelos

O termo “pilonidal” está diretamente relacionado aos pelos. Dentro da cavidade do cisto, frequentemente encontramos vários pelos, muitas vezes emaranhados, formando algo semelhante a um ninho. O nome “pilonidal” deriva justamente disso: “pilo”, referente a pelo, e “nidal”, que remete a ninho.

Abaixo da pele, há uma cavidade que muitas vezes contém pelos, o que pode causar irritação. Essa área também pode começar a produzir secreção. Assim, já temos quatro sinais de identificação: alteração na região do “cofrinho”, presença de orifícios, pelos e possível secreção.

4º sintoma: presença de secreção

Os pelos agem no nosso corpo como corpos estranhos, causando irritação. Em resposta, o organismo produz um tecido chamado tecido de granulação, que gera uma secreção semelhante a pus.

Por isso, é comum que pessoas com cisto pilonidal tenham a região afetada constantemente úmida, com secreção drenando e mantendo a área frequentemente irritada devido à umidade.

5º sintoma: infecções recorrentes na região

O último dos nossos sintomas de cisto pilonidal é a ocorrência de infecções recorrentes nessa região. É normal uma pessoa ter um furúnculo, uma infecção de pele ou até uma micose. No entanto, quando os sintomas — como inchaço, vermelhidão, secreção ou infecção local — se tornam recorrentes nessa área, isso pode indicar a presença de uma doença pilonidal.

O cisto pilonidal pode evoluir para um abscesso, que é uma infecção local. Isso faz com que a pessoa sofra de infecções recorrentes na área, podendo até necessitar de uma visita ao pronto-socorro para realizar uma drenagem. Não ignore os sintomas e busque atendimento médio o mais rápido possível!

Cirurgia por vídeo e cirurgia a laser – novidades no tratamento de cisto pilonidal 

Se você fizer uma pesquisa no Google sobre “cirurgia para doença pilonidal”, provavelmente encontrará imagens assustadoras de grandes ressecções, cortes extensos que deixam a área aberta para cicatrizar naturalmente, resultando em dor e uma cicatrização lenta. Mas será que essa é a única opção de tratamento?

Atualmente, o tratamento de cisto pilonidal avançou bastante e mudou significativamente. Existem técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia por vídeo. Na cirurgia por vídeo, em vez de remover toda a área afetada, o que geraria uma grande ferida, utilizamos uma câmera de vídeo.  Com ela, entramos no cisto, limpamos toda a cavidade, removemos os pelos, cauterizamos e destruímos qualquer tecido comprometido, facilitando a cicatrização.

Outra opção moderna é a cirurgia a laser. Ela geralmente resulta em uma cicatrização menos dolorosa, sem grandes feridas, proporcionando um pós-operatório muito mais tranquilo e eficaz em resolver o problema do que a cirurgia aberta.

Além do tratamento cirúrgico, o cuidado do paciente, tanto antes quanto após a cirurgia, é decisivo o processo de tratamento, incluindo a remoção de pelos e o cuidado adequado das feridas cirúrgicas para promover uma melhor recuperação. É importante também evitar posições que exerçam pressão sobre a região afetada, como passar longos períodos assentado. 

Embora o tratamento continue evoluindo, é fundamental obter um diagnóstico correto desde o início. Se você está apresentando qualquer um desses sintomas, entre em contato comigo e agende uma consulta! Faço atendimentos em Belo Horizonte e em São Paulo e, juntos, vamos recuperar a usa qualidade de vida!