Os problemas que atingem a região anal, muitas vezes, causam confusão ao paciente. O plicoma anal, por exemplo, muitas vezes é confundido com as hemorroidas externas, devido sua aparência e a localização.
Bem, um plicoma anal nada mais é que uma prega de pele que se forma ao lado do ânus. Portanto, é apenas um excesso de pele que se eleva, enquanto uma hemorroida externa é uma elevação de pele, repleta de vasos de sangue por baixo, com consistência mais esponjosa. Portanto, essa é a principal diferença entre plicoma e hemorroida.
Uma das principais queixas a respeito do plicoma, para além dos fatores estéticos, é a funcionalidade da região, já que as pregas de pele tornam a higienização do local mais difícil, acumulando resíduos e umidade na região anal. Estes resíduos causam irritações e coceiras, que podem ser resolvidas com a retirada do plicoma anal.
E como o plicoma anal é causado? Bom, qualquer quadro que cause inchaço na região anal, como quadros de trombose hemorroidária ou fístula anal, por exemplo, pode levar ao surgimento de um plicoma.
Quando ocorre o inchaço no local, causado por uma crise de hemorroida, por exemplo, a pele passa por um processo de esticamento. Quando ocorre a melhora do inchaço e inflamação e a pele volta ao estado original, livre da dilatação, ela perde a elasticidade e se torna flácida. E o que podemos fazer para que essa pele volte a ter elasticidade e estar firme?
Bem, a verdade é que não existem muitas alterativas – além da intervenção cirúrgica – para o tratamento dos plicomas. Em geral, é feita uma ressecção no local para a retirada do excesso de pele.
Como tratar plicoma anal – Cirurgia de plicoma
Bem, a cirurgia para a retirada de um plicoma, em geral, é um procedimento simples, que pode ser feito com anestesia local ou com a raquianestesia, que é aquela anestesia aplicada nas costas, deixando toda a região anestesiada.
A retirada de um plicoma anal pode ser feita com bisturi, tesoura, eletrocautério e também laser. Para o tratamento de plicoma, o uso do laser traz grandes benefícios, pois ele realiza cortes muito delicados e agride menos os tecidos, favorecendo assim uma recuperação mais tranquila, com menos dor e inchaço.
Mas, a intervenção cirúrgica é indicada para todos os casos? Bem, antes de optar por um processo cirúrgico, é preciso ter em mente que todas as intervenções e cirurgias feitas na região do ânus podem causar inchaços. Estes inchaços decorrentes das intervenções cirúrgicas podem gerar a formação de novos plicomas, maiores ou menores que o anterior.
Dessa forma, antes de realizar um procedimento, é preciso levar em conta o tamanho do plicoma anal, se ele interfere na qualidade de vida do paciente – causando coceiras e irritações, como disse acima – ou se é somente uma questão estética.
Cirurgia de plicoma anal – Dúvidas comuns
Um pergunta que sempre recebo é sobre a dor causada na cirurgia de plicoma. Bem, caso seja somente o plicoma com o excesso de pele, a cirurgia não costuma ser muito dolorosa.
Outra pergunta frequente é se cirurgia de plicoma precisa ser fechada com pontos. Bem, a necessidade varia de caso a caso. Quando damos ponto em uma ferida, pode acontecer de, durante a cicatrização, a pele se elevar novamente por causa de um inchaço, o que pode levar ao surgimento de um novo plicoma anal. Por outro lado, ao deixar a ferida aberta, uma pele se forma de baixo para cima e começa a cicatrizar a ferida pelas bordas, o que pode ser melhor do ponto de vista estético e também pode evitar a formação de novos plicomas.
Para ter um diagnóstico correto e buscar o melhor tratamento, visite um proctologista em BH ou proctologista em São Paulo e faça uma avaliação médica.
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