O cisto pilonidal é uma lesão se desenvolve na região terminal da coluna vertebral, bem no início do sulco que separa as duas nádegas, alguns centímetros acima do ânus, no famoso “cofrinho”. Porém, o cisto pilonidal pode surgir também nas axilas, couro cabeludo e umbigo.
O cisto pilonidal inflamado é envolvido por um tipo de membrana chamada epitélio que muitas vezes apresenta pelos no seu interior, assim como fragmentos de pele e glândulas sebáceas e sudoríparas e também é chamado de cisto sacrococcígeo. Esse conteúdo que fica dentro do cisto provoca uma inflamação no local, que pode infeccionar, formando abscessos, e espaços com túneis debaixo da pele com orifícios que eliminam pus na região sacral entre os glúteos. Em algumas pessoas pode ser assintomático, já em outras causar grande sofrimento e perda de qualidade de vida devido a dor, inchaço e drenagem constante.
Nessa publicação vamos falar sobre os tratamentos para cisto pilonidal, EPSiT e as causas do cisto pilonidal inflamado.
Proctologista em BH – EPSiT
As causas do cisto pilonidal ainda não foram totalmente definidas. Antes imaginava-se que fosse um problema congênito provocado por dobras de tecidos embrionários que permaneciam na região subcutânea. Atualmente ele é considerado uma doença adquirida que pode recidivar. A teoria mais aceita é que a lesão seja provocada por pelos soltos que, por atrito, pressão ou calor, atravessam a pele e se alojam na camada subcutânea.
Os pelos, sem nenhuma ligação com os folículos pilosos, podem gerar uma reação inflamatória que promove a formação de cistos (cisto pilonidal inflamado). Outra possibilidade é que alterações hormonais e nas glândulas sebáceas, associadas a certas condições adversas, favorecem a manifestação de foliculite, um quadro inflamatório e infeccioso de folículo piloso, que se rompe no tecido subcutâneo, dando lugar à formação do abscesso.
Com relação aos sintomas, os cistos pequenos sem vestígio de infecção geralmente são assintomáticos, embora apresentem um pequeno orifício, por onde é eliminado um líquido turvo e de odor desagradável. Os sintomas geralmente aparecem na fase aguda, quando um nódulo se forma na parte superior do sulco entre as nádegas com sinais típicos de processo inflamatório e infeccioso:
- Dor.
- Rubor
- Calor
- Edema e saída de secreção purulenta por um orifício que se abre na pele.
Caso a pessoa não tome medidas para resolver o problema novos orifícios podem surgir dando origem a trajetos fistulosos ou sinus que ajudam a drenar o pus. É importante procurar por um proctologista em BH para tratar o problema o quanto antes.
Diagnóstico cisto pilonidal inflamado
O diagnóstico do cisto pilonidal é clínico. O médico leva em conta a história do paciente, suas queixas e o exame minucioso da região afetada. Não existem testes laboratoriais específicos. Alguns exames de imagem como ressonância magnética podem ajudar no diagnóstico e avaliação da extensão dos cistos e abscessos pilonidais.
O EPSiT é um procedimento que resulta em melhor resultado estético e menos tempo de recuperação pós-operatória, em geral com um retorno mais rápido da pessoa às suas atividades habituais. O tratamento do cisto é feito através de uma pinça de apreensão, e o arcabouço (tecido de granulação e epitélio) desta cavidade é destruído por cauterização. Por fim, o tecido cauterizado é retirado através do atrito de uma escova e o orifício ampliado para facilitar a drenagem e cicatrização.
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